segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

EBD BETEL - COMENTÁRIOS ADICIONAIS - Lição 5 - Exercitando o amor no casamento - 31/01/2016

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COMENTÁRIOS ADICIONAIS LIÇÃO 5  - 31 de Janeiro de 2016 
“Exercitando o amor no casamento” 
Prezado (a) Professor (a)
Inicie sua aula fazendo a seguinte pergunta: QUE É O AMOR?


INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 13, fala sobre três aspectos do amor. Vejamos:
Em primeiro lugar, a superioridade do amor (1Co 13.1-3). Depois de tratar dos dons espirituais, Paulo aborda um caminho sobremodo excelente. Em 1 Coríntios 13.1-3, fala da superioridade do amor sobre os dons espirituais. O que caracteriza a verdadeira espiritualidade é amor e não os dons. A igreja de Corinto tinha todos os dons, mas era imatura espiritualmente. No texto em apreço, Paulo diz que o amor é superior ao dom de variedade de línguas (1Co 13.1), ao dom de profecia (1Co 13.2), ao dom de conhecimento (1Co 13.2), ao dom da fé (1Co 13.2), ao dom de contribuição (1Co 13.3) e até mesmo ao martírio (1Co 13.3). Sem amor os dons podem ser um festival de competição em vez de ser uma plataforma de serviço. Sem amor nossas palavras, por mais eloquentes, produzem um som confuso e incerto. Sem amor, mesmo que ostentando os dons mais excelentes como profecia, conhecimento e fé nada seremos. Sem amor nossas ofertas podem ser egoístas, visando apenas nosso engrandecimento em vez da glória de Deus e o bem do próximo. Sem amor nossos gestos mais extremos de abnegação, como o próprio martírio de nada nos aproveitará. O amor dá sentido à vida e direção na caminhada. Quem ama vive na luz, conhece a Deus e se torna conhecido como discípulo de Jesus.
Em segundo lugar, as virtudes do amor (1Co 13.4-8). Como podemos descrever as virtudes do amor? Nesse mais importante texto sobre o amor, o apóstolo Paulo nos oferece uma completa definição. Primeiro, o amor é conhecido por aquilo que ele é: o amor é paciente e benigno. Segundo, o amor é conhecido por aquilo que ele não faz: o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça. Terceiro, o amor é conhecido por aquilo que ele faz: O amor regozija-se com a verdade. Quarto, o amor, também, é conhecido por aquilo que ele é capaz de enfrentar na jornada da vida: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Finalmente, o amor é conhecido pela sua indestrutibilidade: O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. O amor é a maior das virtudes, o maior dos mandamentos, o cumprimento da lei de Deus. O amor é a maior evidência de maturidade espiritual, a mais eloquente comprovação do discipulado e a garantia mais sólida da genuína conversão.
Em terceiro lugar, a perenidade do amor (1Co 13.9-13). O amor jamais vai acabar porque, agora, em parte conhecemos e, em parte, profetizamos. Porém, quando Jesus voltar em sua majestade e glória, inaugurando o que é perfeito; então, o que é em parte, será aniquilado. Agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Quando Jesus voltar e recebermos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, celestial, semelhante ao corpo de sua glória, então, conheceremos como também somos conhecidos. Agora, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. No céu não precisaremos mais de fé nem mesmo de esperança, porém, o amor será o oxigênio do céu, o fundamento de todas as nossas relações pelo desdobrar da eternidade. Porque Deus é eterno e amor, o amor dura para sempre. Ainda que o sol pudesse perder sua luz e sua claridade; ainda que as estrelas deixassem de brilhar no firmamento; ainda que os mares secassem e os prados verdejantes se tornassem desertos tórridos, ainda assim, o amor continuaria sobranceiro, vivo e vitorioso para sempre e sempre. O amor jamais acaba. 

1. A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMOR 


1.1 Paciente e benigno 
Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal - O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor romântico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!

1.2 Tudo sofre e tudo crê 
Renúncia - O casamento precisa de cuidado. Nenhum casal é feliz automaticamente. A felicidade precisa ser construída com inteligência e muito esforço. Não há casamento ideal nem cônjuges perfeitos. Todo casamento precisa de renúncia e investimento. Precisamos ser pródigos nos elogios e comedido nas críticas. Precisamos ser generosos nas palavras, bondosos nas ações e puros nas intenções, se queremos fazer do casamento uma fonte de alegria.
O casamento é como uma conta bancária, precisamos fazer mais depósitos do que retiradas. Precisamos fazer altos investimentos se queremos ter retorno. Precisamos sempre manter um saldo positivo se não quisermos viver no "vermelho". Precisamos elogiar mais e criticar menos; precisamos dar mais e cobrar menos; precisamos compreender mais e exigir menos. O nosso papel no casamento não é buscar a nossa própria felicidade, mas fazer o nosso cônjuge feliz. O amor não é egoísta, ele busca a felicidade do outro mais do que a sua própria. 
1.3 Tudo espera e tudo suporta 
O amor é - O escritor Dr. Francis Schaeffer afirma que o amor é o argumento irresistível: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, quando tiverdes amor uns pelos outros”.
O amor é o maior de todos os mandamentos (Lc 10:27) – Amar a Deus e ao próximo é o maior de todos os mandamentos. O amor é o cumprimento da lei (Rm 13:8-10) – Quem ama a Deus não tem outros deuses, não faz imagens de escultura, não toma o seu nome em vão e não profana o seu dia. Quem ama  não mata, não adultera, não rouba, não difama nem cobiça)
  • O amor, o check-up necessário – Qual foi a última vez que você fez um check-up? Qual foi a última vez que você pôs o prumo de Deus em sua vida? Qual foi a última vez que você avaliou sua vida à luz do amor no seu casamento?
  • O amor, o oxigênio do Reino de Deus – Juan Carlos Ortiz diz que o amor é o sistema circulatório do Corpo de Cristo. O cristão é conhecido não apenas pela sua teologia, mas sobretudo pelo seu amor.
  • O amor, a essência da vida cristã – O amor é a prova da maturidade cristã. Paulo sempre destacava as três virtudes cardeais do cristianismo: a fé, a esperança e o amor, mas o amor é o maior destes.
  • O amor é mais importante do que o conhecimento (1 Co 8:1-3) – o amor edifica, mas o conhecimento ensoberbece.
  • O amor, a evidência insofismável da conversão – Aquele que ama  passou da morte para vida. Quem não ama até agora está nas trevas. Aquele que ama é nascido de Deus, porque Deus é amor. 

2. O AMOR NÃO SE PORTA COM INDECÊNCIA

2.1 Não arde em ciúmes 
Muitos casais passam fome no banquete. Tem tudo para serem felizes, mas vivem amargando uma sufocante infelicidade. Casaram-se com a alma cheia de sonhos, mas estes se perderam pelas estradas da vida. Feridas foram abertas, promessas foram quebradas, e agora, o casamento tornou-se um pesadelo, uma prisão, um lugar de tristeza e não de felicidade.

Essa situação pode e precisa ser revertida. Se ouvirmos a Deus e atentarmos para a sua Palavra, poderemos comer o melhor desta terra. O mesmo Deus que instituiu o casamento para a nossa felicidade tem os princípios para vivenciarmos esta felicidade. Deus restaura vasos quebrados. Ele ainda transforma água em vinho, choro em alegria, deserto em manancial, casamento insosso em relação exuberante. Invista no seu casamento. Restaure seus sonhos perdidos. Experimente o melhor de Deus na sua vida conjugal!
2.2 Não se alegra com a injustiça
 O casamento foi instituído por Deus para resolver problemas e não criar problemas. O casamento deve ser uma fonte de prazer e não um peso a mais na caminhada da vida. 

  • O casamento deve ser um horizonte de liberdade e não uma masmorra; um refúgio e não um lugar de tormento; um cenário de felicidade e não a sepultura dos sonhos. 
  • Por causa da dureza do nosso coração podemos transformar esse mosaico colorido num painel cinzento, esse jardim engrinaldado de flores num deserto abrasador. 
  • Por causa da nossa insensibilidade podemos ferir a pessoa que um dia prometemos amar; podemos infernizar a vida da pessoa que prometemos proteger; podemos roubar os sonhos da pessoa que um dia prometemos fazer feliz.


2.3 Não busca os seus próprios interesses 
Os cônjuges não são rivais, mas parceiros - Eles não exploram a fraqueza e as falhas um do outro, mas ajudam um ao outro em suas limitações. Se quisermos um casamento feliz precisaremos cultivar a amizade e manter o diálogo. A Bíblia diz que a palavra dura suscita a ira. Onde floresce a animosidade, as palavras ásperas e as atitudes mesquinhas, o romantismo murcha e seca.
Nós colhemos no casamento o que plantamos. Quem semeia amor, colhe amor. Quem semeia amizade colhe amizade. Porém, quem semeia vento, colhe tempestade. Quem semeia incompreensão, colhe solidão. Nós refletimos dentro da nossa casa o nosso próprio rosto. Nós bebemos o refluxo do nosso próprio fluxo. O bem que fazemos retorna para nós com ricos dividendos, porém, o mal que fazemos recai sobre a nossa própria cabeça.

3. A DINÂMICA DO AMOR 

3.1 O amor em operação 
Quem ama, declara que ama - O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.

Quem ama tem tempo para a pessoa amada - Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.
3.2 O amor é algo vivo 
Um amor perseverante Cristo amou os seus discípulos, e amou-os até o fim (Jo 13.1). O existencialismo de Vinicius de Morais diz que o amor é eterno enquanto dura. Esse amor é um simulacro e um arremedo do verdadeiro amor. É paixão fugaz que se desfaz com o sinal da primeira crise. O amor deve ser mais forte do que a morte. Nem mesmo as águas turbulentas dos oceanos podem afogá-lo.
Um amor sacrifical  O amor verdadeiro é uma entrega, uma oferta e um sacrifício. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. 

Um amor santificador do marido  Uma mulher amada pelo marido fica livre de muitas tentações e perigos. O amor do marido protege a esposa de muitas armadilhas. O amor do marido abençoa espiritualmente a esposa. O marido deve ser a pessoa que mais influencia a vida espiritual da esposa. A palavra cuidar usada em Efésios 5.29 só aparece outra vez no Novo Testamento, em 1 Tessalonicenses 2.7 e ali é traduzida como “acariciar”. É do propósito de Deus que o marido seja um homem carinhoso com sua mulher. Ele deve tratá-la com honra, com sensibilidade e com afeto. Nada machuca mais uma mulher do que seu marido ser rude com ela em palavras e atitudes. Um casamento feliz se constrói com amor e o amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba (1Co 13.4-8).

3.3 O amor é real 

CONCLUSÃO - Faça a conclusão com sua sala.


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Fonte
http://ipmps.com.br/amor-verdadeira-marca-cristao-rev-hernandes-dias-lopes/

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